domingo, 11 de abril de 2010

Aniversário
(Por Richard Romano)

Hoje e o dia do meu aniversário. Nessas datas geralmente a gente tem que comemorar, chamar os amigos, tomar uma cerveja e falar um pouco da vida.
Pensei tenho uma novidade para a torcida do Palmeiras. Especialmente os mais novos, esta sendo lancado o livro do deputado federal comunista Aldo Rebelo "Palmeiras X Corinthians - 1945 - O jogo vermelho", jogo este vencido pelo Palmeiras 3 a 1 que conta a historia deste importante classico que a renda do jogo foi para arrecadar fundos para o Partido Comunista do Brasil, e uma homenagem ao MUT - Movimento Unificado dos Trabalhadores. Palmerense convicto o jornalista e entao deputado Aldo Rebelo, um belo dia foi na sala de trofeus do Palestra Italia e la descobriu essa preciosidade e curioso foi pesquisar a historia desse jogo.
Mas, voltando a realidade de hoje aonde todos nos torcedores do Palestra, agora Palmeiras vivemos um periodo de lembrancas do passado. Dos tempos do Palestra Italia, passando pela famosa Academia e da retomada dos titulos ate o fim da gestao com a empresa de laticinios italiana Parmalat.
Houve um hiato neste periodo,nem tudo foi flores, pois em 1986 amargamos o gosto de disputa a taca de prata do brasileirao, equivalete a segunda divisao e ficar na fila de jejum de titulos.
De 2000 para ca, a vergonha aumentou caimos novamente para a segunda divisao em 2003, vencemos e conseguimos essa "taca" pouco cobicado pelos grandes clubes e um campeonato paulista em 2008, aonde parecia que retomariamos o caminho das grandes conquistas com uma diretoria que prometia com o economista renomado Luiz Gonzaga Belluzo, uma parceria forte a Traffic e o tecnico mais badalado do pais Vanderlei Luxemburgo.
O que se viu o filme se repetir, fomos eliminados na copa do Brasil, ficamos em quarto lugar no campeonato brasileiro em que estavamos disputando o titulo, perdemos o maior idolo do clube o chilene Valdivia e o time se desfez no final do ano.
No comeco de 2009, um time novamente renovado e com pouca experiencia fomos eliminados da taca Libertadores, do paulista nas semi-finais pelo Santos depois de uma extraordinaria campanha, demissao do Luxemburgo, contratacao do tri-campeao Muricy Ramalho lider do campeonato por quase duas dezenas de rodadas e ficamos de fora do principal torneio das Americas e o titulo nacional escapou novamente.
O vexame continua em 2010, ficamos em 11 lugar no paulistao, com excessao das vitorias dos classicos com o Sao Paulo e Santos, o time jogou como "time pequeno"contra todos os outros adversarios no estadual.
O que pensar de um clube com a tradicao e o legado do Palmeiras, 27 vezes campeao estadual, titulos nacionais( 4 vezes campeao Brasileiro, 1 copa Brasil, 1 copa dos campeoes,, varias vezes campeao da Taca Brasil e Roberto Gomes Pedrosa), e titulos internacionais 1 libertadores, 1 copa-rio em 1951 equivalente ao mundial, 1 copa Mercosul
A crise nos campos reflete os problemas de disputa politica no Clube, parece que ninguem mais se entende no clube. Veremos as cenas do proximo capitulo, nas partidas de ida e volta pela Copa do Brasil, aonde o verdao enfrentara o Atletico Paranaense e o primeiro confronto sera em casa no Palestra Italia.
Entao, o meu aniversario pode se discutir de tudo. O Ato que o PCdoB o meu partido fez de apoio a candidata Dilma Rouseff, as consequencia das chuvas no Rio de Janeiro, os novos trabalhos de Tom Ze e Arnaldo Antunes, as greves da educacao em todas as redes em Minas Gerais, a minha perna se quebrou em um acidente automobilistico ocorrido no dia 21 ultimo. Agora de Sociedade Esportiva Palmeiras, discutiremos no proximo capitulo.

sábado, 20 de março de 2010


Reconhecimento
Texto de Gabriel Luccas

“Perdemos, paciência. Campeão moral? Pra mim não me serve. Campeões da burrice. É, campeões da burrice tática. Esse título me parece mais apropriado. Era o que eu tinha a dizer”. As palavras do jornalista João Saldanha em um de seus comentários à Rádio Tupi do Rio de Janeiro expressavam bem o sentimento dos que esperavam que o Brasil “esmagasse” a Itália na partida eliminatória da Copa do Mundo da Espanha de 1982, disputada no estádio Sarriá, em Barcelona.
Mas e eu? Até hoje não entendo como a mídia, que sempre levou a fama de fabricar mocinhos e bandidos ao longo dos anos, não me crucificou. Afinal, a chance de salvar aquela lendária seleção esteve nos meus pés. Aliás, é engraçado que não me recordo da minha vitoriosa carreira como jogador de futebol. Mas, afirmo: daquela partida especificamente ninguém lembra de mais detalhes do que eu.
Estava me recuperado de uma grave contusão no joelho. Poderia enfrentar a Itália. Conversei com o Telê Santana um dia antes e ele disse que confiava em mim, mas que o time estava acertado do meio para frente com Sócrates, Zico, Éder e o Serginho Chulapa. Ao menos garantiu que na etapa final eu jogaria.
Chegamos ao Sarriá muito confiantes. No aquecimento, ainda dei algumas dicas aos titulares, principalmente ao Zico, que se espelhava na minha técnica para jogar. Por falar naquele grupo, não há um que não me telefone até hoje para saber como estou. Eu era –e sou – muito querido nesse meio. Modéstia à parte, sempre fui o melhor da minha geração.
Sobre o adversário não havia muito o que estudar. A Itália jogaria como sempre atuou: recuada e esperando pelo nosso erro. E o primeiro aconteceu logo aos 5 minutos. Um tal de Paolo Rossi marcou o primeiro gol deles.
Lá do banco eu percebi o nosso treinador nervoso. Já eu nem me abalei, sabia que ganharíamos. Olhei para o Valdir Peres, dei uma piscadinha e com as duas mãos fiz um sinal para ele esquecer aquele susto. Iríamos virar quando quiséssemos.
Aos 12 minutos, empatamos. O Zico deu belo passe para Sócrates, e o Doutor tratou de mandar para a rede. A confiança era tanta que comecei a contar piada para os reservas. Cheguei até a exagerar no relaxamento. Logo o Telê me deu um olhar fuzilador e fiquei quieto.
Aquele tal de Rossi fez mais um gol aos 25 minutos. O Toninho Cerezo tentou inverter o jogo no campo de defesa e deu uma bola açucarada para aquele italianinho Ele esperou a saída do Valdir e, pela primeira vez, me deixou com a mão gelada.
Mas quando a  “Azurra” começava a perceber que no futebol milagres acontecem, exatamente na metade da etapa final o Falcão chutou forte e recolocou a lógica em pauta. E, olha, tudo ainda estava nos planos da Itália. O empate tava ótimo para eles. O pior é que já tava até visualizando o Chulapa fazendo o gol da nossa virada. Assim eu nem iria jogar
Aos 30 minutos, o Paolo Rossi completou cobrança de escanteio para o gol mais uma vez. Com o 3 a 2, mudei minha fisionomia. Enchi o peito de ar, me aqueci e logo fui chamado para entrar na equipe. No desespero, o Telê me colocou no lugar do Leandro, e me lancei ao ataque.
Não chegava uma bola em mim. Mas no último minuto a nossa sorte parecia ter mudado. O Júnior deu um chutão pra área da Itália. Mesmo marcado por dois zagueiros, consegui dominar a bola e ficar de frente pro goleiro deles. Ia marcar quando fui puxado pela camisa. O juiz não teve dúvidas: apitou o pênalti. Nem Zico, nem Sócrates, nem Éder, nem Chulapa... ninguém ousou tirar a bola debaixo dos meus braços.
Quando ajeitei ali na marca da cal, imaginei Dona Marta e Seo Osvaldo, os meus pais, colados na televisão e já aos prantos. E o resto da população? A molecada que sempre jogou comigo já devia dar como certo aquele gol. E eu também. Tomei quatro passos de distância. Tinha a certeza da glória. Fui lentamente para a cobrança e desloquei o Zoff. Mas a bola caprichosamente tocou o travessão e foi pela linha de fundo.
A partida logo acabou e fomos eliminados. A tristeza era geral. Mesmo fora do Mundial, o Brasil manteve a fama de ter o futebol mais vistoso do mundo. Mas eu tinha a certeza de que ninguém me perdoaria por aquele erro – tal qual fizeram com o Barbosa, o nosso goleiro que tomou o gol da derrota na final da Copa do Mundo de 1950.
Os cronistas esportivos da época, como o Saldanha que falei lá no começo, ficaram em choque. Lamentaram muito a nossa derrota. Criticaram exaustivamente o Telê, o Cerezo... nem o Zico escapou. Mas, acreditem, me pouparam de qualquer comentário. Juro! Aliás, não vi uma linha sequer comentando a minha passagem pela seleção. Até hoje ninguém reclamou que bati aquele pênalti de maneira errada. Deve ser pra não reviver a dor daquele momento. Ou para preservar o craque que eu sempre fui.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Livro comenta suborno na Copa-78

O filho de dos maiores narcotraficantes colombianos anunciou que revelará em um livro as provas de que a máfia deu dinheiro para subornar a seleção do Peru, que perdeu de goleada para a da Argentina no Mundial de 1978, facilitando o caminho dos argentinos ao título.
Fernando Rodríguez, filho de Gilberto Rodríguez Orejuela - chefe do cartel de Cali preso nos Estados Unidos -, disse que esta é a maior novidade de sua nova obra, "El hijo del ajedrecista II" (O filho do enxadrista II), que lançará brevemente.
A maior revelação "é o arranjo da partida da Argentina contra o Peru, onde meu tio (Miguel Rodríguez Orejuela), membro do cartel de Cali (também extraditado para os Estados Unidos), tem influência", disse Rodríguez ao jornal El Espectador. "Temos fotos, declarações juramentadas que saem no livro, a história completa de como foi o arranjo" que levou o selecionado argentino ao título, acrescentou sobre as supostas evidências.
O cartel de Cali, considerado naquela época a maior organização do narcotráfico no mundo, foi desarticulado em meados dos anos 90.
Rodríguez, que no ano passado publicou seu primeiro livro sobre os vínculos de personalidades colombianas com essa rede, assinalou que na segunda parte do livro inclui uma história do astro Diego Maradona e sua "relação com Miguel Rodríguez, e o oferecimento de seus contratos".
Segundo Rodriguez, o capo quis levar Maradona para o América de Cali por três milhões de dólares. "Maradona já foi entrevistado na Argentina e tem um canal de televisão que está tentando uma aproximação para que estejamos no mesmo set", disse.
O livro também revelará que a organização mafiosa colombiana lavou "mais de 50 milhões de dólares" no futebol argentino, e assinalou que isso foi possível "porque era muito fácil lavar dinheiro ali" e porque seu tio conhecia o meio (futebolístico) desde 1974.


O sorteio para a Copa na África...

Breves considerações, ainda no gramado...

Grupo A
África do Sul
México
Uruguai
França
“Pode dar qualquer coisa!”

Grupo B
Argentina
Coréia do Sul
Nigéria
Grécia
“A Nigéria pode sobrar e ai não sei não...”

Grupo C
Inglaterra
USA
Argélia
Eslovênia
"A Inglaterra deu sorte"

Grupo D
Alemanha
Austrália
Gana
Sérvia
"Esquisito, sei não..."

Grupo E
Holanda
Dinamarca
Japão
Camarões
”Três seleções para duas vagas. O Japão corre o risco de ser o saco de pancadas da Copa”

Grupo F
Itália
Nova Zelândia
Paraguai
Eslováquia
”O Paraguai deu sorte”

Grupo G
Brasil
Portugal
Costa do Marfim
Coréia do Norte
“Muita gente queria ver isso...um grupo complicado na primeira fase”

Grupo H
Espanha
Suíça
Honduras
Chile
”O Chile pode avançar”

Estréia...

Uma musiquinha de futebol, começa a rolar a bola...

EDMUNDO NÃO JOGA MAIS AQUI

Sandino (voz e violão) numa composição própria.